Empreendedorismo Empreendedorismo com “Pés e cabeça” Publicado em 7 de Janeiro, 2018 Sou uma pessoa empreendedora por natureza. Até quando trabalhava para uma entidade patronal, “tentava” exercer esse meu dom natural, nem sempre bem aceite e compreendido pelos demais. Tenho necessidade de criar, de ver as coisas evoluírem. Os objetos, projetos e afins criam vida na minha mente e interligam-se uns nos outros. Por isso, se tu, que estás a ler este texto, sentes o mesmo, não te adequas facilmente à rotina e estás sempre “a inventar”, parabéns! Tens uma semente de empreendedorismo dentro de ti. O termo empreendedorismo significa empreender, resolver um problema ou situação complicada, estando, muitas vezes, associado à criação de empresas ou produtos novos. Um empreendedor deve ter em conta os seguintes aspetos: 1. A minha ideia empreendedora, que surge na minha mente, é passível de ser concretizada? Como a posso concretizar? De que recursos financeiros e humanos necessito? Temos de pensar bem, fazer as contas várias vezes, muito acima do valor base inicial. Muito facilmente, extravasamos o nosso valor inicial num “arranque” de uma empresa. Lembra-te que o primeiro ano, normalmente, é um ano sem lucro. Se conseguirmos pagar ordenados e ter todas as contas em dia é um ano bom. 2. A tua ideia é diferente ou igual a muitas outras empresas já existentes? Uma empresa nova só consegue vingar no mercado se se distinguir das outras do seu ramo. Faz um estudo de mercado na zona onde pensas abrir a empresa. Verifiqua quantas existem. O que vendem. Como vendem. Compara com a tua ideia. 3. Quanto vale o nosso produto? Temos de decidir se queremos vender barato ou algo com qualidade. Barato e com qualidade é quase impossível. A escolha do produto vai, inevitavelmente, escolher o tipo de cliente (ou vice-versa, se preferir). Se conseguires, escolhe qualidade porque barato e mau tem muitos adeptos e rapidamente o teu cliente arranja outra loja mais barata. 4. Ok. Temos uma ideia boa e recursos para a pôr em prática. Temos de ter licenças e a constituição da empresa. Depois… obras feitas na loja escolhida (ou site feito, para os empreendedores online), loja mobilada e portas abertas. 5. E, por último, e não menos importante, temos a capacidade de resiliência, de motivação, de publicidade, de não deixar de acreditar no projeto durante os altos e baixos da empresa. Por vezes, também não é fácil conseguir-se recrutar colaboradores que se encaixem na nossa filosofia. Não é fácil fazer chegar a informação do nosso produto ao nosso público-alvo. O “boca em boca” é a nossa melhor publicidade. Um cliente satisfeito é a nossa melhor publicidade. 6. Podemos tentar criar parcerias com outras empresas. Juntos somos mais fortes, não mais fracos, mas esta grande oportunidade de crescimento é vista pela maioria das pessoas como ameaça, erradamente. Estamos cá para mudar mentalidades. Um passo de cada vez. Um dia de cada vez. Temos mulheres à obra com força e coragem para empreender no seu próprio futuro? Márcia Abreu Carrola Psicóloga, Membro Efetivo da Ordem dos Psicólogos Mestre em Psicologia Pós Graduada em Psicoterapias Cognitivo-Comportamentais @centroMotivadaMente
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