Negócios Mindfulness no trabalho, como e porquê? Publicado em 7 de Março, 2018 Que o Mindfulness ajuda a baixar os níveis de stress, aumenta a capacidade mental de nos mantermos focados e concentrados e reduz o número de depressões entre os trabalhadores já todos sabemos ou, pelo menos, há imensos estudos e literatura que o confirmam. O que por si só já são argumentos bastantes fortes para uma empresa querer oferecer esta ferramenta à sua equipa. Contudo, porque levar um programa de Mindfulness para a empresa? As empresas são células sociais, que têm um grande impacto social na comunidade onde se inserem e na vida das pessoas que lá trabalham. Todos os dias, se juntam dezenas ou centenas de pessoas nesse mesmo espaço físico, cada uma com a sua própria história, com as suas dores e alegrias. Não nos podemos esquecer que são pessoas que estão ali, a dar o seu melhor, sujeitas ao stress do cumprimento de prazos, objetivos, tarefas, expectativas e relacionamentos entre colegas e hierarquias. Poder proporcionar às pessoas que ali trabalham ferramentas e condições que lhes permita passar o dia com maior qualidade de vida é a responsabilidade de cada empresa. Apostar na prevenção de doenças representa, também, uma poupança na despesa da saúde, no combate ao absentismo. Trabalhadores felizes são mais produtivos e a melhor campanha de marketing que uma empresa pode fazer! O desgaste levado pela rotina do cumprimento destas tarefas diariamente leva à desconexão com quem sou e com as pessoas à minha volta. Este pode ser, sem dúvida, um factor de geração de conflitos, quando começo a manifestar-me a partir do medo, do cansaço do desgaste do dia-a-dia. E aqui o Mindfulness pode ser de grande ajuda e eficácia. O Mindfulness ajuda-me a reconectar-me com quem sou, permitindo-me aceder a estados de calma e tranquilidade, e isto ajuda-me a criar um espaço que me permite construir respostas em vez de reagir perante as situações. Ajuda-me a fortalecer-me, a desenvolver estados de empatia e generosidade para com o outro. A aceitar-me tal como sou e a aceitar o outro. Aceitar não é resignar-se, é compreender as suas próprias limitações e forças sem que isso me diminua ou diminua o outro. Esta é, sem dúvida, uma forma de as empresas proporcionarem um ambiente de trabalho mais harmonioso e saudável aos seus colaboradores, dando-lhes essa mesma responsabilidade e autonomia. Anabela Cordeiro Wild Orange
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