Vida Conselhos para mudar de vida Publicado em 10 de Dezembro, 2017 Todos os dias pessoas diferentes, com realidades distintas, colocam em causa a sua vida profissional. Quando a situação fica mais caótica, como instinto de sobrevivência essas pessoas viram-se para novas áreas, diferentes, “mais criativas”, que lhes dão mais prazer e que muitas vezes se tornam no sonho que um dia se vai realizar. Todos os dias, outras pessoas que já passaram por este processo se deparam com o facto de o seu sonho não passar disso mesmo. Isto acontece por terem descurado algo que faz com que esses projetos se mantenham vivos, a sua sustentabilidade financeira. Nos sonhos não é necessário pagar nada (digo sempre isto ao meu marido quando estou a falar de viagens), mas na vida real é. Bem sei, posso não estar a ser a pessoa mais inspiradora, mas gosto de colocar os pés no chão, ou que mos coloquem a mim, quando os levanto no ar. A pirâmide de Maslow também se aplica aos projetos empreendedores pessoais e se o que pretendem é que se tornem na sua principal fonte de rendimento, então estudem bem o que estão a seguir aplicando um modelo lean canvas ou similar, porque em qualquer relação, com mais ou menos sonho, existe sempre uma conta de razão entre o dever e o haver. Percebam se têm um projeto viável, quem é o vosso cliente final, em que local da cadeia de valor se vão posicionar, se se querem diferenciar, se têm uma almofada financeira, uma estrutura de suporte que não vos sufoque com custos fixos e empréstimos cíclicos. O Salto do Herói deve ser devidamente calculado, como o salto do trapezista que depois de muito treino coloca uma rede por baixo, não vá o salto na hora H correr mal. E nos casos de pessoas empregadas, o meu conselho é que a alteração seja gradual, para que o risco seja mais controlado. Nestes casos, por norma, são sacrificados os “tempos livres”, que passam a ser ocupados pelo projeto dos nossos sonhos. É aí que começam a sentir se de facto o sonho é o que esperavam e traz mesmo aquela realização pessoal que ambicionam, ou se o sonho não passa disso mesmo. Neste cenário, percebem se o essencial é o que fazem ou se são as dificuldades de adaptação às rotinas, as resistências em assumir a responsabilidade e o desfoque em persistir. Quando se começa a constatar a realidade, o sonho fica bem peneirado e fica por aqui! Não era isto, ficou ao lado. Se ultrapassarem essa fase, «bora lá» para a frente avaliar a próxima etapa e equacionar a viabilidade de vir a ser uma fonte de rendimentos. E aí, estamos perante um período de second life; assumidamente, lá à frente a vida irá mudar, vamos em frente, mas vamos com os pés no chão. Aí podem surgir as necessidades de financiamento, de investimento ou outras, e essas devem ser sempre graduais. Caso esta hipótese seja colocada a uma pessoa desempregada ou em inicio de carreira, aí os cenários são outros e abordarei as hipóteses de financiamento futuramente. Teresa Noronha Eu sou a Teresa, sou mulher, mãe, filha, irmã, tia, cunhada. Sou uma amiga dedicada. Sou uma buscadora do meu caminho primordial. Alguém que se quer cumprir com a sua vida no mundo, sou uma pessoa de bem com a vida, mas que acredita na busca e que posso ser uma melhor versão de si mesma. Sou a eterna peregrina e buscadora de equilíbrio entre o trabalho e a família, sem esquecer dos seus próprios tempos e espaços. Engenheira de Sistemas, consultora, formadora na área das tecnologias de informação. Do seu gosto pela escrita, acompanhado pela vontade de explicar o funcionamento das suas Apps de referência, nasce o seu primeiro projeto como blogger: “Apps para que te quero”. Na sua busca por conhecimento chega ao projeto StartApps, um blog que pretende trabalhar a proximidade entre a tecnologia e o cidadão comum e que está presente na Comunidade de Startups de Portugal.
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