Reconstruir depois da crise

A crise económica levou muitas pessoas ao desemprego e à falência económica. Segundo o INE, as mulheres apresentam maior risco de pobreza que os homens. 18,3% da população, em 2016, estava em risco de pobreza. Havendo maior risco de pobreza nas famílias com 2 adultos e 3 ou mais dependentes (41%) e nas famílias com um adulto e uma ou mais crianças (33%). Juntando a estes indicadores, uma taxa de desemprego oficial nos 8,5%, no 3.º trimestre de 2017. Neste contexto, faz sentido falar em soluções para sair da crise individual em que cada um se encontra.

Um dos aspetos mais dramáticos de uma situação de desemprego de longa duração e falência económica são as consequências psicológicas individuais:

Gera-se uma situação psicológica dramática porque se alguém vai para uma entrevista com uma baixa autoestima a pensar que não é grande mais-valia para a empresa, não vai dar o seu melhor para ficar com o lugar e transmite a visão negativa que tem de si próprioao entrevistador mesmo que não seja de forma consciente e acabará por não se contratado.

A primeira coisa que é necessário mudar para passar a ter um emprego ou um negócio de sucesso é a perspetiva que se tem do potencial individual, em vez de nos limitarmos ao que já fizemos a nível profissional para definirmos o que podemos fazer no futuro, podemos criar um perfil abrangente incluindo o que já se fez como hobbie ou diversão:

Depois de criar um perfil positivo, com base nele, podemos elaborar uma lista de opções profissionais:

Para conseguirmos vender o nosso trabalho com sucesso, é preciso ter muito clara a resposta à seguinte questão:

Depois destas duas fases, podemos traçar uma estratégia para abordar o mercado:

1.º Definir o serviço a oferecer – escrever uma apresentação dos serviços

2.º Tipo de canais a utilizar: E-mail, contacto direto, telefone, publicidade?

3.º Que potenciais clientes vamos abordar?

4.º Vender! Vender e Vender!

Sofia Vilhena