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Finanças – como começar o meu negócio?

A forma de fazer negócios mudou muito nos últimos 10 anos. Aliás, mudou tanto que até começaram a existir empresas a vender produtos antes de os construírem (e ainda antes de serem empresa) e um dos casos mais célebres, talvez por ter sido um dos primeiros foi o Pebble Watch. 

Um grupo de profissionais, criou um protótipo muito simples de um relógio digital (novidade na altura) e fez um vídeo explicativo talvez com umas poucas centenas de dólares.

Em 2012, lançaram uma campanha de crowdfunding e numa hora, já tinham vendido mais de 1 milhão de dólares em relógios que ainda não existiam, mas dando ao negócio capital para, de facto, construir o produto. Este é um caso excecional, mas mudou a forma de pensarmos como começar e crescermos o nosso negócio. 

Atualmente, esta metodologia é vastamente usada, não só por start-ups e grandes empresas como também por pequenos negócios tradicionais e essencialmente empreendedores a começar. A lógica principal é validarmos um conceito antes de investirmos todo o nosso tempo e dinheiro a construí-lo. E isto reduz exponencialmente o investimento necessário e, acima de tudo, o risco.

No menos trabalhamos diariamente com empreendedores a começar pequenos negócios e sabemos que as finanças são quase sempre um aspeto sensível na criação de um negócio. 

Apesar das estruturas financeiras variarem totalmente de negócio para negócio e de situação para situação, há alguns aspetos em comum e algumas lições que fomos aprendendo ao longo do tempo.

São os custos fixos que matam um negócio

Desta forma, um dos primeiros passos é identificar custos fixos vs variáveis e tentar converter todos os fixos em variáveis. Os que não dão, tentar eliminá-los ou reduzi-los através de parcerias.

Foco no Break-even

Na nossa opinião, nos primeiros passos, este indicador (o break-even) é o mais importante. O break-even é uma métrica que indica quantos produtos/serviços se tem que vender para pagar os custos num determinado mês. Desta forma temos uma noção imediata de quanto temos que vender e se esse número é exequível. Acrescentando a isto, podemos construir uma estratégia totalmente focada no objetivo mais concreto nesta fase, sobreviver.

Optar sempre por investir de forma escalada

Somos apologistas de se investir o menor montante possível em qualquer negócio. Muitos dos valores que alocamos ao investimento inicial pode ser repartido pelo tempo, diminuindo assim o risco.

Se precisares de um espaço, podes negociar pagar uma percentagem do lucro em vez de um valor mensal ou podes focar-te em pré-vendas, ou seja, vender antes de construirmos o produto. 

As finanças no começo de um negócio é uma das componentes do nosso Programa de Ignição, que já apoiou mais de 140 empreendedores a estruturar e validar as suas ideias de negócio no mercado, de forma rápida, simples e a baixo custo. Se precisas de ajuda neste campo, sabe mais em www.menoshub.com

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