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Mulheres à Obra reconhecidas como Boa Prática em Empreendedorismo na maternidade

mompreneurship

As Mulheres à Obra foram consideradas uma boa prática em empreendedorismo na maternidade, designado como Mompreneurship, pelo «Projeto FEMME – Promovendo a Troca de Práticas para Empoderar o Empreendedorismo das Mães na Europa», um projeto financiado pela Comissão Europeia e implementado em diversos Estados membros.

Mompreneurship é um conceito que incorpora Maternidade e Empreendedorismo. Abrange mulheres que, depois de se tornarem mães, decidem criar o seu próprio negócio. Na Europa o movimento está a ser protagonizado essencialmente por grupos informais de mulheres que sentem a necessidade de participar em comunidades de pares para trocar ideias, conhecimentos e potenciar os seus negócios.

Apesar de existirem mais mulheres do que homens na Europa, as mulheres empresárias representam apenas um terço dos trabalhadores por conta própria na União Europeia. Subsistem alguns fatores, como a necessidade de conciliar os negócios e a família, que tornam o empreendedorismo uma opção menos atraente para as mulheres do que para os homens.

A Comissão Europeia está a trabalhar com os países da União Europeia para os ultrapassar e encorajar mais mulheres a criar as suas próprias empresas. As boas práticas analisadas pelo FEMME respondem às necessidades emergentes mais comuns e aos desafios que as mulheres enfrentam ao iniciar um novo negócio, particularmente quando são mães.

É possível encontrar elementos comuns nas boas práticas visadas, as quais podem ser resumidas nos seguintes pontos:

• Formação
• Mentoria/coaching e serviços de apoio
• Programas de apoio financeiro
• Networking
• Sensibilização

Uma boa prática não é apenas uma prática que é boa, é uma prática que tem provado que funciona bem e produz resultados positivos nos indivíduos e comunidades e, portanto, é recomendada como modelo.

É uma experiência bem sucedida que foi testada e validada e que merece ser compartilhada para que um maior número de pessoas possa adotá-la. A sua relevância estratégica deriva dos seguintes fatores:

• Sustentabilidade ambiental, económica e social;
• Sensibilidade ao género;
• Sustentação empírica;
• Viabilidade técnica;
• Lógica participativa;
• Capacidade de adaptação e replicação.

Uma boa prática deve ter o potencial de replicação e, portanto, deve ser adaptável para objetivos semelhantes em situações variadas.

De facto, observamos que muitas mulheres empreendedoras seguem o exemplo das Mulheres à Obra e procuram criar as suas próprias comunidades e grupos de partilha. Agradecemos ao projeto FEMME, particularmente ao seu parceiro em Portugal, a Associação Mãe Limão, pelo reconhecimento formal da mais-valia que o nosso projeto representa.

Relatório Femme

 


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