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BBB – O flagelo do empreendedorismo

BBB

«Bonito Bom e Barato» é uma expressão constantemente repetida nos pedidos de publicação que chegam ao nosso grupo.

Por vezes, esta simpática exigência é formulada de forma “mais subtil” por quem receia ficar sem uma parte fundamental da sua anatomia (o fígado e os rins são os órgãos mais citados):

“Procuro X mas por favor não me levem um rim/fígado/baço/intestino grosso, etc…, porque a vida está difícil, tenho muitas despesas, não consigo pagar, etc, etc, etc.”.

Ora, a vida está difícil para muita gente e há muita gente com muitas despesas e com dificuldade em cumprir todas as suas responsabilidades financeiras. Por vezes, as pessoas que nos fornecem os produtos e serviços que procuramos também estão nessa situação.

Afinal, não somos as únicas pessoas no mundo que lutam por uma vida melhor e temos que aprender a ver para além do nosso próprio umbigo.

De forma recorrente temos feito apelos no grupo para que se respeite o valor justo do trabalho das outras pessoas, da mesma forma que desejamos que o valor justo do nosso trabalho seja respeitado. Só assim conseguiremos nutrir um ambiente empreendedor sustentável e saudável, onde aquilo que se dá esteja em equilíbrio com aquilo que se recebe.

Não queremos que o dumping de preços comprometa a sustentabilidade de muitos negócios; não queremos que a mentalidade oportunista do biscate comprometa a qualidade dos produtos e serviços oferecidos pelas mulheres empreendedoras.

Se nem todas temos recursos financeiros que nos permitam escalar rapidamente os nossos negócios e se, por necessidade ou opção, permanecemos em negócios de pequena dimensão, não temos por isso que abdicar do nosso brio profissional. Antes pelo contrário!

A nossa diferenciação tem que ser a qualidade, a proximidade, a personalização, e acima de tudo o respeito por clientes e fornecedores (e por nós próprias).

Vamos marcar a diferença pela positiva, para que os testemunhos que muitas Mulheres à Obra nos deixaram não continuem a ser a realidade de muitas empreendedoras em Portugal!

 

Diana Graça

Enquanto arquitecta tenho experienciado nos últimos anos a exigência do cliente por serviços BBB. A variável “tempo” é igualmente uma constante. Não só o cliente deseja soluções Bonitas, Boas e Baratas, como extremamente rápidas e humanamente impossíveis. Esta realidade tem transformado o serviço de arquitectura num jogo sem regras igualitárias entre os players, em que o Dumping de preços é uma constante.

Assistimos, por isso, à chegada de clientes desesperados que desejam resolver processos camarários inacabados. É possível identificar dois grandes problemas: o desejo ávido do cliente investir financeiramente o menos possível, o que compromete grandemente a qualidade do serviço, e o anuir dos profissionais de arquitetura perante tal realidade.

Será certamente necessário percorrer um longo caminho de consciencialização, tanto do cliente como do profissional, contudo parece-me possível com a criação de grupos de discussão e publicações sobre o tema que incluam relatos verídicos.

Patrícia Sousa

Nem sempre a culpa é do cliente que procura o serviço. Os próprios fornecedores fomentam essa mentalidade. Eu própria, por duas vezes, pedi prestadoras de serviço aqui nas MAO, e das duas vezes recebi respostas do tipo “Faço-lhe por X se aceitar já.” E apresentam um valor bastante mais baixo do que o praticado normalmente, mas sem fazerem grandes perguntas sobre o que vão trabalhar. É importante mudar mentalidades, quer de quem contrata como de quem compra.

Joana Leal

Como artesã há mais de 40 anos, sempre senti que olham para o meu trabalho como se fosse uma peça que se faz em minutos, quando por vezes levo meses a trabalhar numa peça e dizem-me que 100€ é muito caro. Isto sem falar na matéria prima que tem que ser da melhor qualidade. Devem pensar que posso pôr na mesa para comer bordados e rendas. Não me conformo com isto, o carinho e o sentimento que pomos numa obra para depois a quererem oferecida. Vergonha.

Rute Fialho

Trabalho aproximadamente já lá vão 20 anos. Este tema já era comum na altura do meu inicio profissional, hoje ainda é debatido e pelo andar da carruagem será debatido daqui a 20 anos. Espero que seja para dizer que se melhorou bastante nesta área, mas a ver vamos. Sou arquitecta. Sempre perdi projectos, porque se eu dizia que o meu trabalho seria 100, havia sempre o vizinho que faria o “mesmo trabalho” por 80. O cliente nem sequer estava preocupado se ficaria melhor servido ou pior, o importante é que iria pagar menos 20!

Hoje em dia, faço também avaliações imobiliárias. Sou certificada pela CMVM. Para ter esta certificação, decidi tirar um MBA em avaliação Imobiliária, como vivo neste momento no Porto e a formação seria em Lisboa, a certificação ficou cara. Mas, como sempre pensei que nos devemos reciclar de vez em quando, seria uma mais valia para mim. Não estou nada arrependida! Contudo, também nesta área quando me pedem um orçamento para fazer uma avaliação bancária, vivo de novo o mesmo problema: aparece sempre o vizinho que leva metade do preço. Não importa se o relatório tem 20 paginas, se só terá 1, o que interessa é de novo o preço: BBB!!!

Marinélia Leal Facote

Para mim, o trabalho do outro tem valor e não preço. Não ouso dar preço no trabalho de ninguém e nem desejo que tenham a ousadia de dar preços ao meu trabalho. São 20 de trabalho, 26 de estudos, sei bem o meu valor. Já aprendi, a duras penas, a escolher o meu cliente e a dizer NÃO, obrigada.

E hoje até ouso ensinar a muitos empresários a escolherem os seus clientes. Saírem da postura do prato na mão e fazer negócios, vendas, parcerias, com quem se valoriza e consequentemente valoriza o que compram e os profissionais que o servem. Por isso, QUANTO MAIOR A SUA AUTOESTIMA MENOR A SUA NECESSIDADE DE REGATIAR O VALOR DO OUTRO.

Ana Fonseca

Como fotógrafa esta situação é um flagelo. Eu já desisti de responder a pedidos aqui do grupo, já vi respostas inacreditáveis. Aqui há tempos alguém pediu um fotógrafo e houve uma pessoa que respondeu: faço de borla. Por curiosidade fui ver o portfólio… assustador!

Fotografias publicadas sem qualquer edição, sem o mínimo de qualidade, percebi que nem era fotógrafa, era uma estudante de design. A fotografia requer muito trabalho, investimentos brutais em bons equipamentos, cursos, workshops, programas de edição… não pode ser “barata”, o que quer que isso seja! É uma falta de respeito pedirem bbb. Eu nem respondo!

Maria Mano

Este grupo poderia ser um óptimo grupo, mas há muita coisa que não funciona. Hoje em dia fazemos todas tudo. Entendo. Queremos ser empreendedoras e ganhar dinheiro. Temos várias áreas de interesse, várias profissões que cabem dentro de nós. Mas há coisas ridículas a acontecer aqui.

Como já falaram, há designers que se metem a orçamentar fotografia só porque sim ou porque criaram mais uma página de Facebook e lhes dá jeito receber mais €10 (sim, há pessoas a cobrar isto neste grupo por um serviço de centenas ou milhares de euros) sem qualquer respeito pela profissão em que acham que se vão meter. Também há a situação inversa; fotógrafas a dizerem que fazem logotipos a €50.

Depois há pessoas em casa a mexer no Photoshop há duas semanas e dizem que fazem logotipos e sites, mas depois cobram €100 ou €200 por um site. Estão a brincar comigo?! Acham que um site custa tão pouco? Se calhar, com as competências dessas pessoas nem isso, porque fica tudo mal feito!

Ainda há pouco foi publicado um pedido de lettering. Choveram respostas de pessoas que fazem trabalho de iniciação. Iniciação! Tipo primeira aula de um curso de lettering ou caligrafia! Eu nunca escrevi tão mal nem nas minhas primeiras aulas. Aquilo são fontes grátis, pessoas a escrever como se estivessem na primária, sem estilo, sem composição, sem noção nenhuma de espaço e harmonia entre estilos de alfabetos. São simplesmente cópias de ardósias baratas do pinterest.

Claro que isto me revolta. Todas queremos receber dinheiro, mas não é a dizer que fazemos tudo e mais alguma coisa, e metade dessas coisas não têm qualidade. Claro que para o comum mortal, se calhar passam como bons trabalhos. E então com os orçamentos que esta gente dá, porque não tem noção dos preços que são praticados, tudo é uma pechincha neste grupo! Já ninguém aceita os bons profissionais e os orçamentos justos! É tudo a €5, parece que estamos na feira.

Para os profissionais da área, que não estiveram apenas uma manhã a aprender o que quer que seja num tutorial de Youtube, é revoltante a qualidade das coisas que por aqui andam! Se não são excelentes numa área, não digam que o são e não pratiquem preços como se fossem a loja dos trezentos! Isso não é ser empreendedor, é sobreviver de uma página ranhosa de Facebook e lixar a vida aos outros.

Vanessa Ferreira

Penso que neste assunto teríamos “um pau de dois bicos” pois tanto os clientes querem dado como também há fornecedores que oferecem!!!

Vou dar dois exemplos muito simples:

  1. Prende chucha simples: O material fica-me por 0,73€ em cada um, e compro diretamente em loja de revenda, logo os preços ficam mais em conta.30cm de fita, 1 mola de plástico, 2 conjuntos de mola kan. Juntando a isto o tempo todo perdido a fazer, o meu preço são de 2,50€ ou 5,00€ na compra de 3.Há meninas a vender a 1.35€.
  2. Fios para criança: Com pendente ou medalha em acrílico, +/- 50 pérolas, fio, fechos e tempo perdido. O material fica +/- em 1,50€ ou 2,50€, depende do pendente que usar. Há quem venda a 1,50€ cada um, igual ao que faço. Eu vendo a 5€.Serei demasiado careira???

Como é que podemos “exigir” que o cliente nos respeite se temos colegas que não o fazem consigo próprios?

Há alturas em que penso que o artesanato nada mais é do que uma lavagem de dinheiro!

Elisheba Malia

Vou correr aqui o risco de pensar diferente. Faço peças criativas com vários tipos de materiais e sou escritora. Comecei a vender os meus produtos há uns anos atrás (uma segunda atividade). Nessa altura pensava de forma diferente. Preocupava-me com os preços da concorrência e das pessoas não saberem distinguir entre uma peça original e com qualidade e as peças de qualidade relativa que são vendidas de forma massiva nas lojas dos cidadãos chineses e não só. Chegava a baixar o valor das minhas peças.

Ao longo do meu percurso de vida aprendi que para os outros valorizarem o nosso trabalho nós temos de o valorizar em primeiro lugar. E isso começa por elevarmos a nossa auto-estima, por acreditarmos naquilo que fazemos indubitavelmente. Não sou especialista de nada. É apenas a minha perspectiva. Hoje, não faço descontos, nem baixo o valor das minhas peças, pois acredito no trabalho que faço, pois faço-o por amor. Acredito que há diferentes tipos de público. Aqueles que sabem reconhecer um bom trabalho compram as nossas peças.

Os outros aprenderão com a sua experiência de vida. Mas, para exigirmos dos outros temos de mudar de atitude. Se em tempos eu também regateava o preço quando comprava nas feiras, há muito que deixei de o fazer, pois respeito igualmente o trabalho dos outros. Também cheguei a pensar em fazer outras coisas, mas se o objectivo for apenas o lucro as probabilidades de correr bem serão menores.

Acredito que o amor deve estar na raiz daquilo que fazemos, o resto chegará por acréscimo. Mas temos de acreditar. Vivemos numa era em que o ser humano se preocupa primeiramente com o aspecto e com a quantidade e menos com o conteúdo e com a qualidade. Não é de facto fácil. Mas se estivermos seguras de nós; confiantes; focadas e acreditarmos naquilo que fazemos, as coisas certamente correm melhor.

Também há cada vez mais pessoas a despertar para esta matéria. Muitas vezes desafio as pessoas que querem comprar barato, a fazerem as contas e a reflectirem que por vezes por detrás de uma peça muito barata está mão de obra infantil ou escrava. Deixo aqui a minha partilha.

Tudo começa em nós e tudo termina em nós. E aquilo que somos, não o que aparentamos mas o que realmente somos lá no fundo, reflecte-se à nossa volta. Vejo a vida como uma dança onde nos vamos cruzando/bailando uns com os outros. Dando e recebendo. Mestres e aprendizes. Boa Caminhada! Feliz dança!

Carla Isabel Vilhena Monteiro

Faço pão, bolos e doces com farinhas naturalmente isentas de gluten, sem açúcares refinados, gorduras hidrogenadas etc. Claro que este tipo de produto tem um valor mais alto que se formos à padaria, ou a um hiper! O facto de me dizerem que é caro, entristece-me por não perceberem a diferença entre um produto de produção intensiva, e um artesanal e de qualidade!

Açúcar & Chocolate q.b.

Eu faço bolos decorados, lancei agora o negócio de Salgados e refeições para ocasiões especiais e fico sempre muito espantada com colegas de profissão a praticar preços que não pagam sequer os ingredientes de qualidade que é suposto utilizarmos. Espero mesmo que este mercado também seja regulado. Para bem de todos!

Maria João

Eu teria muito a dizer sobre a minha área de trabalho… estética e terapia alternativa. Infelizmente muitas pessoas trabalham sem as devidas formações base e certificação profissional, muitas vezes usam títulos para o que fazem que não são os adequados. Trabalham em sítios que não cumprem com as leis de segurança, higiene e saúde no trabalho, não falando nas devidas obrigações fiscais para com o estado.

Faço muitas promoções sem dúvida, mas há limites. Há limites para a devida valorização do trabalho das pessoas. E começa em cada uma de nós. O barato vai sair sempre caro a alguém, na minha área, cada vez mais surgem complicações muito feias para resolver: queimaduras, cicatrizes ou outras sequelas. Portanto, rezemos para que as pessoas cada vez mais se informem e filtrem a informação. O mercado tem que ser regulado para todas as áreas de trabalho. Equilíbrio precisa-se por favor.

Ana Martins

O problema não é o desconto. O desconto é um agrado que nas devidas proporções e com preços bem feitos todas podemos fazer. O problema é a DESVALORIZAÇÃO do TRABALHO e do TEMPO de cada um. Porquê pagar “x” por uma peça se na loja esta a “- – – x”? E não vale a pena dizer que é nos chineses porque tudo actualmente é “chinês”, mesmo o das marcas.

Já aqui vi queixas de dar orçamentos e nem um “obrigada pelo seu tempo, vou considerar.” Isto acontece por que as pessoas também não valorizam o tempo dos outros. E atenção que esse tempo “roubado” nem sempre é de produção, muitas vezes também é do tempo de qualidade com os filhos, com a família, com o próprio.

O problema é obviamente do sistema. E ou somos mainstream ou arranjamos nichos de mercado. No meu caso – alojamento animal – nem vale a pena entrar por aí, o que as pessoas acham é “já que tens instalações, bem podias acolher. E posso, e acolho. Os com que me cruzo e não ponho à porta de ninguém. Estender isso a TODOS não faço por duas razões. Não pretendo retirar qualidade aos que estão – ponto de honra – e as pessoas não fazem a menor ideia do custo de manutenção (não falo em lucro, tomara eu) do espaço, para que não seja um depósito, mas que mantenha instalações condignas.

Carlinha Fernandes

A minha área é um pouco diferente do que se comenta aqui. Trabalho com animais. Sou auxiliar de veterinária e groomer, pelo que por si só são áreas muito caras. E por norma as pessoas acham que os preços que praticamos são um “assalto” à carteira. Só que a realidade é que é uma área que é mesmo muito cara. Para podermos viver e manter uma casa activa e alguma qualidade serviço temos que ter preços adequados ao serviço que prestamos.

Depois como em todas as áreas há quem cobre valores muito baixos, fazendo com que não se valorize esta área, o que por vezes se torna muito desgastante psicológica e fisicamente. É chegar muito tarde a casa, por vezes não ter fim de semana, porque tivemos que cuidar dos animais por algum motivo. Também já trabalhei em hotelaria e poderia dizer o mesmo que escrevi anteriormente.

Vanessa Ribeiro

Área de estética. Uma área em constante desvalorização, principalmente devido aos habilidosos que se instalam em cada esquina, ou em casa, a praticar preços da “uva mijona” porque nunca se formaram (apesar de não ser um curso superior, daria para pagar umas 2 licenciaturas no público), porque nunca se actualizaram nem actualizam porque fica caro.

Só um maluquinho pagaria 6000€ por um curso, 800€ por 2 dias de formação específica, 2000€ por uma atualização ou 4000€ por um MBA, e por aí adiante. Mas são estes maluquinhos que trabalham com segurança e sabem o que estão a fazer. É uma área em que o investimento em formação é enorme, o investimento em material idem (equipamentos com valores acima dos 10000€/cada), as obrigações fiscais são enormes pois não está inserida na área de saúde, apesar de termos a saúde dos clientes na mão. Portanto, tudo isto tem que estar refletido nos preços finais.

Cabe a nós escolher o nosso nicho de mercado. Pessoalmente não me interessa o cliente que reclama dos preços, esse não valoriza o meu trabalho. Prefiro cobrar o preço justo e ter menos clientes (nem sempre agenda cheia é sinónimo de lucro elevado). Ganho mais, não me desgasto tanto, não desgasto tanto os meus equipamentos e no fim fico a ganhar comparativamente a quem faz preços à justa com o custo.

Em situações pontuais faço campanhas promocionais, mas são raras as vezes que baixo o preço, por norma acrescento um serviço a custo zero. Prefiro oferecer que baixar o preço base. Isso dá liberdade ao cliente que fora da promoção exija o preço de campanha. Se podemos fazer na altura, podemos fazer sempre. Infelizmente é assim que grande parte dos clientes pensa.

Goncalves Jp

Sou Assistente Social, nunca ninguém equaciona que fazer pedidos de encaminhamento demoram tempo e custos em telefonemas, assim como pedir ajuda para resolver qualquer assunto, ou pedir-me para falar com a família A ou B (porque também sou terapeuta familiar) poderia ter um custo. Parece que não estudei como os outros, não investi tempo e dinheiro na minha formação. Investi e invisto e não é pouco.

Acham que como somos Assistentes Sociais temos de estar disponíveis para ajudar todas as pessoas, independentemente da dificuldade, tempo ou horas a que pedem ajuda. Já deixei de estar disponível, faço a quem e quando quero. Qualquer dia serei acusada de não fazer porque as Assistentes Sociais são assim, não fazem nada e o que fazem é sempre acusado de ser malfeito. Enfim, vou-me habituando com a noção que tenho de valorizar a minha profissão.

 

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