Maternidade Vida Mãe consciente, sim… Mãe perfeita, não Publicado em 14 de Agosto, 2018 Considero-me uma mãe consciente, mas não sou perfeita (ninguém o é), longe disso … nem o quereria ser. Quero ser autentica, genuína, com todas as coisas boas e menos boas. Com todas as “falhas” inerentes ao ser humano. Mas sou atenta. Observo, conheço-me, reflito, aprendo e procuro melhorar. Sou uma mãe confiante e acredito que faço o melhor que posso e sei, e em cada momento: *Guio-me pelas minha intenções enquanto mãe. *Guio-me pelos valores base da Parentalidade Consciente. *Procuro estabelecer uma relação forte e saudável com as minhas filhas. *Procuro estar presente e conectar-me, comigo e com elas… * Acredito no poder da comunicação autentica. Quando falamos de Parentalidade Consciente, muitas mães se questionam se não é algo maravilhoso em conceito, mas impossível de pôr em pratica. De alguma forma atribuímos este conceito a uma forma de ser mãe quase exemplar e aí temos medo. Medo de não ser capazes, sentimentos de culpa de não conseguirmos ser aquela mãe perfeita que sonhamos, de não conseguirmos ser o exemplo que queremos ser para os nossos filhos. E isso cria ansiedade e pressão… Mas ser mãe consciente é muito mais sobre desaprender preconceitos do que aprender conceitos, é sobre aceitar que somos quem somos e que os nossos filhos são como são. E não nos julgarmos, não nos pressionarmos. É fazermos o melhor que sabemos, com os recursos que temos, tendo a consciência de que somos autenticas e humanas. E querer aprender, e querer melhorar… porque os nossos filhos potenciam o nosso crescimento. O que posso dizer é que a Parentalidade Consciente me ajudou a crescer enquanto mãe, a deixar ir eventuais sentimentos de culpa e preconceitos e aceitar-me tal como sou. Sem julgamentos. E aceitar as minhas filhas tal como são. E está tudo bem! Deixo de sentir culpa quando tenho em mente uma conexão real, autentica e saudável e vivo de acordo com os meus valores. Quando me aceito a mim e às minhas filhas tal como são, não importa o que os outros pensam ou julgam. *Pratico a auto compaixão: olho para mim com o mesmo carinho, amor, cuidado e gentileza com que olho as pessoas que mais amo, ofereço espaço para falhas e erros seja como mãe, seja como pessoa. * Pratico o não julgamento: sei que não há mães perfeitas, mas que somos todos perfeitos na nossa imperfeição. Nós e os nossos filhos. * Confio na minha intenção e sabedoria interior “Como mãe, quando pratico auto compaixão valorizo-me pela mãe que sou, com todas as coisas boas e menos boas que tenho. Crio um espaço onde tenho a oportunidade de mudar a minha parentalidade com consciência e pela positiva, estando consciente de que não há nada de errado comigo, agora, nem que terei mais valor depois.” Heartfulness – Mikaela Ovén Sei que mãe quero ser e estou disponível a dar o melhor de mim e disponível para aprender com as minhas filhas. Tenho direito a dias maus… todas temos dias maus… tenho direito a estar cansada, a não ter sempre a mesma paciência, a não conseguir comunicar ou ouvir em presença, a julgar mesmo quando não quero, a querer estar sozinha, e até “a perder a cabeça”. Quando me aceito nesta genuína “imperfeição” mostro também às minhas filhas que há espaço e coragem para ser vulnerável e que não deixo de ter valor como pessoa ou como mãe quando as coisas correm menos bem, pois há sempre espaço para as nossas forças e para as nossas fraquezas. Sei que quero transmitir às minhas filhas valores como o respeito pela integridade, nossa e dos outros, pelos limites de cada um, nossos e dos outros, o igual valor, o ser autentico e genuíno e é com esses valores que me alinho. E confio! Ser mãe é uma das experiências mais maravilhosas pelas quais podemos passar na vida. Amo as minhas filhas incondicionalmente e faço tudo para vê-las felizes não desrespeitando os meus limites. Ser mãe é maravilhoso e desafiador, é ser dona de um amor inexplicável, mas ainda assim, ser mãe é apenas uma parte de quem somos. Vivemos diariamente o ser mãe e o ser mulher e temos que equilibrar esses e outros papéis, o que nem sempre é fácil. E normalmente não é! Por isso, permite-te ser por vezes, apenas tu, mulher, ser humano…consciente de que és perfeita na tua imperfeição. “O importante é que sejamos autênticos, que honremos os nossos filhos – e a nós mesmos- o melhor que pudermos.” John kabat-Zinn Fátima Gouveia e Silva Coach e Facilitadora de Parentalidade consciente Leia o Testemunho da Fátima Gouveia e Silva no nosso Portal Outros artigos da Fátima Gouveia e Silva no nosso Portal: Um exercício de parentalidade consciente Tenho um adolescente em casa, e agora? Comunicação consciente – como falas com o teu filho?
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